sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Abrindo Meu Diário VIII - reflexões para Desromance

Hoje assisti Brilho eterno de uma mente sem lembranças ( http://www.youtube.com/watch?v=w4_ce4MyNcc ).  Aliás, assisti ontem, hoje fiz questão de assistir de novo. Me apaixonei pelo Jim Carrey. Aquele aloprado de todos os outros filmes sumiu e apareceu o cara mais doce do mundo! E que história incrível! É tão bom quando a gente assiste um filme inteligente e romântico... Achei tudo demais. O filme é impregnado de charme do início ao fim... E a música? Peguei-o na locadora porque li uma entrevista no jornal em que Marina Person dizia que esse era o filme com final feliz mais feliz que ela já vira. E o final é realmente incrível! É maravilhoso pensar que duas pessoas que sabem que já se conheceram e já viveram um relacionamento que já se desgastou e que já os fez sofrer optem por viver seu amor novamente, porque sabem que vale a pena! É o cúmulo do romantismo! Comentei isso com meu filho, e ele me perguntou se eu namoraria novamente com o pai dele. Tristemente, disse-lhe que não. Já era de madrugada, e não era momento pra eu estar enumerando os motivos que tenho, e ele também não gostaria disso. Mas, no fundo, fiquei triste por não querer viver esse amor de novo. Porque no começo foi bom... Pena que tenhamos deixado durar demais... De qualquer forma, a coisa pode dar certo na ficção porque as lembranças foram apagadas, então a mente pode ter esse brilho eterno. Na vida real, é impossível, por mais que queiramos, apagar tudo. Os acontecimentos desagradáveis vêm em flashes e acabam tirando o brilho de tudo. É isso. Minha mente está opaca. E, infelizmente, sei que tenho que trabalhar isso, pra deixar de lado essa crença que adquiri de que todo relacionamento vai ter o mesmo fim. O fim da paixão, o desgaste da convivência, o aborrecimento, o desejo de liberdade. Preciso achar algum produto milagroso que dê polimento em meus neurônios...

(Ana Lucia Sorrentino em Desromance, a ser publicado nalgum dia, se Deus quiser...)

4 comentários:

Danilo Coppola disse...

a vida e' a vida os films son os films, isso esplica tudo. Um abraco.
Danilo

Giusepe disse...

O filme é realmente muito bom, muito inteligente e muito bem feito por Jim Carrey! Enquanto a sua postagem, o amor só se desgasta se as duas pessoas deixarem que aconteça, se vc se deixa de amar e acreditar que o amor está extinto, vc irá deixar de viver!
"Amo, logo, existo!"

Mistérios, Magias ou Milagres. disse...

Nossa amiga cada dia você fica mais afinada, daqui a pouco você será uma especialista em escrever sobre suas reflexões. Adoro cada uma de suas postagens. Será um prazer ser uma das primeiras a ler seu livro assim que for publicado, porque tenho certeza que este dia está chegando.
beijos.

Vanessa disse...

Lembrar-se de tudo pode ser bom ou ruim, depende do que lembramos. Lembrar coisas ruins nem sempre é ruim, porque assim lembramos o que é ruim para que não seja ruim novamente. Mas isso acaba nos empacando, por outro lado, de fazer coisas boas. Aprender com os erros é bom, mas será que insistir em uma coisa ruim é necessariamente errar de novo??? Reflexões à la Tostines..rs..