quinta-feira, 18 de junho de 2020

Relatos da Meritocracia – esse conceito estranho – sobre Bolsonaro e Weintraub





Menino franzino, canelas tão brancas e magras que lhe renderam o apelido de “mito”, advindo da abreviação de “palmito”, Jair Messias Bolsonaro tornou-se Cadete do Exército, virou Capitão e construiu uma carreira de militar sem representatividade, de reputação “assustadora”,  que preparava atentados à bomba como parte de campanha por aumento de salários. Virou deputado. Como deputado só promoveu intrigas e  baixarias. Talvez por mérito – não sei – angariou uma legião de seguidores que gritavam “mito” sem saber a origem do apelido. Virou presidente. Como presidente, nomeou os piores ministros de que se tem notícia, todos fortemente atuantes contra a pasta que representam. Reuniu ao seu redor a pior espécie de gente que nossa imaginação nem tão fértil consegue imaginar, destrói todos os dias um pouquinho a  mais do Brasil e da sua reputação lá fora e promove uma verdadeira carnificina, que já conta com quase 50 mil mortos, aliando-se a um vírus que depende de aglomerações para se fazer valer.
O que ele merece? Não sei... Sei que tem poder para promover mais meritocracia: hoje afastou o surreal Ministro da Educação Weintraub, que fechou seu ciclo com chave de ouro: conseguiu, antes de sair, revogar portaria sobre cotas para negros e indígenas na pós-graduação. E, por mérito talvez, o mandou para o Banco Mundial para ganhar mais de R$1.000.000,00 por ano! E você? Tem algum mérito?
  
                                                                                 Ana Lucia Sorrentino