Antes de começar a contar as histórias do livro, quero fazer um último comentário, para que se desfaça qualquer mal-entendido.
Ao me ouvir falar sobre o “arquétipo da Mulher Selvagem”, num primeiro momento, é possível que você se assuste com essa imagem, de "mulher selvagem". Você pode imaginar que essa mulher seja rebelde, ou feminista radical, ou promíscua, ou sei lá o quê, cada um deve imaginar algo. Então eu quero deixar bem claro, pra que ninguém fique pensando em desistir dessa busca, que a Mulher Selvagem é o que existe de melhor em nós e ela só pode nos ajudar e só pode melhorar a nossa vida. Ok? É nossa essência, nossa alma, nossa mulher intuitiva. Pra ilustrar isso, novamente vou transcrever um trecho do livro. São palavras da autora:
"Aproximar-se da natureza instintiva não significa desestruturar-se, mudar tudo da esquerda para a direita, do preto para o branco, passar o oeste para o leste, agir como louca ou descontrolada. Não significa perder as socializações básicas ou tornar-se menos humana. Significa exatamente o oposto. A natureza selvagem possui uma vasta integridade.
Ela implica delimitar territórios, encontrar nossa matilha, ocupar nosso corpo com segurança e orgulho independentemente dos dons e das limitações desse corpo, falar e agir em defesa própria, estar consciente, alerta, recorrer aos poderes da intuição e do pressentimento inatos às mulheres, adequar-se aos próprios ciclos, descobrir aquilo a que pertencemos, despertar com dignidade e manter o máximo de consciência possível. "
E ela diz mais: "a mulher selvagem é totalmente essencial à saúde mental e espiritual da mulher."
Então, vamos abrir a porta dessa jaula? É só continuar a ler, e se propôr a pensar!
Um comentário:
Aprendi muito
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