Que
o momento filosófico
mais
interessante
seja
aquele em que,
por
um instante,
você
se perca.
Não
na complexidade
do
meu raciocínio,
mas
em meus seios tesos
sob
a camisa de tecido fino.
Que
a inadequada questão pessoal
te
flagre despreparado
e
te faça corar,
inexperiente
menino.
Que
o que pulsa em mim
te
deixe mais perturbado
que
o fantasioso deus de Leibniz
e
mais atônito
que
o mundo ideal platônico.
Quando
racionalmente
chegarmos
à conclusão
de
que ter prazer e ser feliz
é
subversão
e
quando,
buscando
a minha verdade,
teus
hábeis dedos
se
embrenharem sem medo
por
baixo do meu vestido,
terei
então compreendido
que
filosofar pode fazer sentido.
Ana Lucia Sorrentino
07/11/2013
Um comentário:
Com certeza, faz todo o sentido. Parabéns pelo poema. Abraços, Pedro.
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