Eu nunca sei
- e sei que jamais saberei -
que espécie de amor seria,
não abortado fosse,
o amor que, por covardia,
como engodo abortei.
E se a minha profecia
não se auto-cumprisse
e o verdadeiro engodo
fosse a minha covardia?
Que amor eu pariria?
Analú
Imagem: www.deviantart.com
4 comentários:
Belíssimo!
Criativo e pleno de amor e dúvidas...
Flores.
O amor tem dessas coisas.
A gente não sabe mesmo que espécie de amor seria se ...
Mas expresso assim, em versos, fica bonito.
Gostei.
que amor seria...
amor seria? se não, nem aborto poderia.
Mas confesso não descobri-lo o faz mas encantado, mas ousado.
Pois, partos antigos me levaram a amores que natimortos duvidaram dos rigores dos reais amores.
Abs
Belíssimo!
O amor sempre deixará dúvida, mas essa duvida é doce e nos engrandece,
beijos!
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